Quem nunca se deparou com a angústia de um amor não correspondido, da chama da paixão que parece não arder da mesma forma no coração do outro? É natural, em momentos de fragilidade, buscarmos respostas, soluções para acalmar a dor e encontrar a felicidade ao lado de quem amamos. E na Umbanda, essa busca por auxílio espiritual muitas vezes se volta para a “amarração amorosa”, um tema controverso que exige profunda reflexão.
Mas afinal, o que significa “amarrar” alguém na Umbanda?
A gente sabe, a vida amorosa é um caminho cheio de mistérios, às vezes comparado a uma encruzilhada, onde cada escolha pode nos levar por caminhos distintos. E é justamente nesse ponto que a figura de Exu, senhor das encruzilhadas, se faz presente, guiando, aconselhando, mas nunca impondo seu poder.
A promessa de “amarrar” alguém, de trazer o ser amado de volta contra a sua vontade, se choca com um dos pilares da Umbanda: o livre-arbítrio.
É como se tentássemos forçar uma peça num quebra-cabeças, ignorando o encaixe perfeito, a imagem final. A Umbanda nos ensina que o amor verdadeiro não se obriga, não se prende a feitiços ou poções mágicas. O amor é um laço construído com respeito, afinidade, e acima de tudo, liberdade para que cada um siga seu caminho evolutivo.
As entidades, os guias espirituais, estão aqui para nos orientar a fazer escolhas conscientes, a lidar com a dor e o sofrimento de forma que possamos extrair aprendizado e evolução espiritual.
Se você busca na Umbanda respostas para o amor não correspondido, lembre-se que o caminho mais sábio é o do autoconhecimento, da busca por relacionamentos saudáveis, baseados no amor e no respeito mútuo.
A “amarração amorosa”, como uma forma de manipulação, pode gerar desequilíbrios energéticos e comprometer a jornada evolutiva de todos os envolvidos, criando laços kármicos desnecessários.
Que tal aprofundarmos nosso conhecimento sobre a Umbanda e encontrarmos juntos caminhos de luz para o amor? Compartilhe suas dúvidas e reflexões aqui no blog “A Voz do Exu” e vamos construir essa conversa!
